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03/11/2020

o novo cabelo de mariana ximenes: atriz renova o visual


Sabe aquilo de um belo dia acordar, se olhar no espelho e enxergar seu cabelo como se estivesse "cansado e sem vida"? Isso já aconteceu com você?

Definitivamente, isso já aconteceu com a gente e foi, em momentos assim, que essa percepção nos levou a decidir mudar nosso visual, seja com um corte diferente, seja com uma variação na tonalidade da coloração.

Porém, convenhamos, nem sempre queremos (ou precisamos?) de uma mudança tão radical assim, né? Às vezes, a solução para uma renovação capilar ideal é bem simples e, nesses casos, o cabeleireiro pode ser um ótimo aliado na recomendação de técnicas variadas que podem dar certo pra você.

Levando em conta a simplicidade, resolvemos compartilhar por aqui a atualizada que o cabelo da atriz Mariana Ximenes recebeu. 



[Texto a seguir fornecido pela L'Oréal:]

Há alguns dias, a atriz Mariana Ximenes surpreendeu seus fãs ao aparecer com um novo visual, o morena iluminada. O responsável pela transformação foi o cabeleireiro Rafael Bertolucci, embaixador internacional de L’Oréal Professionnel, que contou com INOA, coloração permanente e sem amônia da marca, para uma mudança sem danificar os fios.

"Com o remake da campanha de INOA de 2019, que está no ar agora, senti saudades e me deu vontade de fazer uma nova transformação. Conversei com a marca e com o Rafa Bertolucci e ele me ajudou a escolher um novo visual, bem iluminado, como eu queria e, o principal, feito de uma forma gentil. Como atriz, eu preciso mudar constantemente o meu cabelo, mas como mulher, me preocupo com a saúde dos fios e, por isso, confio em L’Oréal Professionnel para essas transformações de cabelo", conta Mariana Ximenes.



"A Mari estava com os fios em um tom de castanho e queria iluminá-los, mas sem prejudicar a saúde e o brilho que ela conquistou nos últimos tempos com essa nuance mais natural. Usamos INOA, que a Mari já está acostumada, nossa coloração permanente sem amônia, que respeita o cabelo e o couro cabeludo, garantindo ótimo conforto durante a aplicação e ainda garante brilho e nutrição para os cabelos. Como queríamos um visual mais iluminado, sem danificar os fios, usamos também Blond Studio Bonder Inside, que garante proteção durante todo o processo de descoloração, sem a necessidade de aditivos protetores.", explica Rafael Bertolucci.



E aí, curtiu? Quem sabe dar uma leve iluminada seja tudo que seu cabelo precisa para se sentir renovado?

[©Conteúdo protegido por direitos autorais. Texto: divulgação, fotos: Breno Da Matta, direção Rafael Lundgren. Todos os direitos reservados.]

14/09/2020

experimentações de beleza em casa durante quarentena podem virar uma tendência? Entenda os riscos


Muitas pessoas, durante esta quarentena, começaram a fazer procedimentos estéticos em casa... mas você já parou pra pensar que alguns deles podem trazer certos riscos? Com isso em mente, conversamos com médicos dermatologistas para saber os detalhes do que pode ser mais prejudicial à nossa saúde.

Vale a pena conferir o que esses profissionais disseram. Vem!

A indústria da beleza está mudando rapidamente em resposta à pandemia do novo coronavírus. Em um novo relatório da empresa de dados Poshly, foi revelado que os varejistas de cosméticos e os profissionais de serviços de beleza enfrentam desafios sem precedentes para manter seus negócios funcionando normalmente. Além disso, estima-se um impacto duradouro no setor, uma vez que os consumidores podem se tornar menos dependentes de profissionais de beleza como resultado do coronavírus. “O distanciamento social e a quarentena estão levando as pessoas a serem criativas. Acho que a razão pela qual veremos isso ter um impacto a longo prazo é que, mesmo depois que a crise do COVID-19 terminar, o que esperamos é que as pessoas continuem sendo muito cautelosas sobre suas experiências com os provedores de serviços”, diz o relatório. Mas será que, realmente, podemos decretar o fim de serviços importantes, como depilação, maquiagem e até saúde da pele?

Definitivamente, não. Aprender o autocuidado é realmente fantástico, mas somente um especialista que estudou para realizar determinada função é capaz de exercê-la com segurança. “Além da questão estética, de não se conseguir o mesmo resultado profissional, temos que considerar também os riscos com soluções caseiras”, afirma o dermatologista Dr. Abdo Salomão Jr. 

Por que não trocar a depilação a laser pela cera?

Segundo o Dr. Abdo, se você estava fazendo depilação a laser, o melhor é continuar apenas aparando os pelos, já que os métodos que tiram o pelo até a raiz vão dificultar a ação do laser quando o tratamento for retomado. Pode-se usar lâminas ou cremes depilatórios, mas tome cuidado para não deixar o produto agir mais tempo do que o necessário: isso pode queimar a pele. “Mas nenhum método é tão eficaz quanto o laser. Hoje temos diversos equipamentos, inclusive com tecnologias como Solon Multiwave ou Solon Diodo, que são eficazes em diversos tipos de pelo e não causam incômodos”, afirma o médico.


Posso pintar ou descolorir o cabelo em casa?

O resultado não será de salão. Para um momento de isolamento social, isso é possível. Quando o isolamento social terminar, é melhor buscar ajuda profissional: “A primeira coisa que precisamos saber é que o processo de descoloração e de coloração com amônia danificam a proteína capilar e podem deixar o couro cabeludo mais sensível. O descolorante, quando aplicado de maneira errada, pode gerar sérios danos aos fios”, afirma a Dra. Kédima Nassif. Se você se aventurar a fazer isso no isolamento, para evitar problemas, o ideal é usar luvas e seguir todas as recomendações do rótulo.


Vale a pena comprar uma fórmula pronta para queda capilar?

As pessoas ficam desesperadas quando percebem que estão perdendo cabelo e, geralmente, recorrem a vários remédios, tópicos ou orais, vendidos sem receita, antes de visitar um dermatologista ou tricologista. Nesse aspecto, muitos produtos que costumam abusar do marketing, levam vantagem em um primeiro momento, mas nem sempre o resultado é garantido. “O ideal é sempre procurar um especialista, que vai realizar uma avaliação, diagnosticar o que está realmente causando a queda e indicar o melhor tratamento para o seu caso, seja ele por meio de suplementos, medicamentos, loções, aplicação de laser ou LED, ou tratamentos em clínica como microagulhamento e mesoterapia”, afirma a dermatologista e tricologista Dra. Kédima Nassif. Por exemplo, muita gente decide tomar biotina por conta própria: “Estudos mostraram que pessoas profundamente deficientes em biotina têm problemas com a produção capilar, mas também têm muitos outros problemas neurológicos de saúde. A probabilidade de um indivíduo saudável ter uma deficiência de biotina que está causando queda de cabelo é pequena", diz a dermatologista. Medicamentos, estresse, deficiência nutricional, excesso de Vitamina A, maus hábitos, desequilíbrio hormonal e genética... enfim, são várias as causas da queda capilar e o tratamento varia de acordo com a causa, mas, afinal, como os dermatologistas fazem para diagnosticar a perda de cabelo? “O médico age como um verdadeiro detetive, fazendo perguntas numa investigação aprofundada, cujas respostas devem ser fiéis à realidade. O dermatologista vai querer saber se a queda de cabelo aconteceu repentina ou gradualmente; quais medicamentos você toma; quais alergias você tem; e se está fazendo dieta. As mulheres podem ser questionadas sobre seus períodos menstruais, gestações e menopausa”, diz a Dra. Kédima.



Os perigos do tratamento antiacne sem prescrição

A acne é uma doença inflamatória cutânea que tem causa multifatorial e, se um dermatologista não for consultado, o corpo pode não responder tão bem ao tratamento. Na verdade, pode haver até mesmo um processo de piora: o chamado efeito rebote. “Existem alguns produtos que secam demais a pele, dando a impressão do controle da oleosidade, porém o sistema biológico desenvolve mais óleo para dar o equilíbrio necessário. Este desenvolvimento com produção de mais óleo é chamado de "efeito rebote" e, associado à descamação da pele causada pelo ressecamento, aumenta o acúmulo da acne, piorando o processo infeccioso e formando comedões”, explica a dermatologista Dra. Claudia Marçal. Além disso, em alguns casos, o médico pode indicar limpeza de pele feita por esteticista, que ajuda a limpar os cravos. E, acredite: espremer o seu cravo em casa não é a mesma coisa que limpeza de pele. “Isso por que, quando você espreme um cravo, pode estar na verdade empurrando o sebo e as bactérias para o fundo do poro causando inflamação e até mesmo uma espinha. Podendo evoluir para uma cicatriz. O ideal é que a extração seja feita por uma profissional através da limpeza de pele para diminuir o risco de inflamações, ao invés de alastrar o problema ainda mais”, afirma a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff.



Rugas e manchas em casa

“Esse é um momento delicado e não devemos apostar em medicamentos sem a orientação dermatológica. Os ácidos, retinoides e alguns clareadores, como hidroquinona, não devem ser usados neste momento, pois esses ingredientes contam com algumas reações adversas muito perigosas”, afirma o dermatologista Dr. Abdo Salomão Jr. Esses ativos são utilizados sempre com a prescrição e orientação do dermatologista. “Eles não substituem tratamentos em clínica, mas seu uso domiciliar, orientado pelo médico, potencializa os resultados. Mas, aventurar-se em seu uso, sem prescrição médica, pode resultar em mais manchas, ressecamento e piora da qualidade do tecido cutâneo”, afirma o Dr. Abdo.

Fontes:

DR. ABDO SALOMÃO JR
Doutor em Dermatologia pela USP (Universidade de São Paulo). É sócio Efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Membro da American Academy of Dermatology (AAD), Sociedade Brasileira de laser em Medicina e Cirurgia e do Colégio Ibero Latino Americano de Dermatologia. Professor universitário, Dr. Abdo Salomão Jr. ministra aulas nos principais congressos nacionais da especialidade. Além disso, já deu aulas na Austrália, Itália e Coréia do Sul. É uma referência em conhecimento de lasers e tecnologias para fins dermatológicos e estéticos. Diretor da Clínica Dermatológica Abdo Salomão Junior.

DRA. CLAUDIA MARÇAL
É médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da American Academy Of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). É speaker Internacional da Lumenis, maior fabricante de equipamentos médicos a laser do mundo; e palestrante da Dermatologic Aesthetic Surgery International League (DASIL). Possui especialização pela AMB e Continuing Medical Education na Harvard Medical School. É proprietária do Espaço Cariz, em Campinas - SP.

DRA. KÉDIMA NASSIF
Dermatologista e Tricologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Associação Brasileira de Restauração Capilar. Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui Residência Médica em Dermatologia também pela UFMG; realizou complementação em Tricologia no Hospital do Servidor Público Municipal, transplante capilar pela FMABC e em Cosmiatria e Laser pela FMABC. Além disso, atuou como voluntária no ensino de Tricologia no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. www.kedimanassif.com.br

DRA. PAOLA POMERANTZEFF
Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), tem mais de 10 anos de atuação em Dermatologia Clínica. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina Santo Amaro, a médica é especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, e participa periodicamente de Congressos, Jornadas e Simpósios nacionais e internacionais. http://www.drapaola.me/

25/08/2020

pra fazer o cabelo da Gisele Bündchen em casa: dicas e passo a passo com rodrigo cintra


Não dá pra negar: a übermodel Gisele Bündchen não é conhecida apenas por seus desfiles, campanhas e ativismo ambiental, mas ela também é famosa por seu cabelo lindíssimo, com seus fios ondulados. Aliás, o look a la Gisele, é um dos campeões de pedidos em salões de beleza. 



Assim, pra ajudar a reproduzir esse visual da Gisele na sua casa, compartilhamos a seguir as dicas do hair stylist Rodrigo Cintra, que é também coapresentador do programa Esquadrão da Moda (SBT / Discovery Home & Health) e idealizador do The Art Salon. Na sequência, ele ensina o passo a passo e o que fazer para ter fios com mais volume.

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O cabelo da Gisele Bündchen tem uma ondulação natural que, às vezes, é reforçada com um ativador de cachos ou com o modelador.

Spray de volume na raiz
Quem tem fios finos, antes de secar as madeixas, além de usar um protetor térmico, precisa investir no spray de volume, inclusive na raiz. Seque levantando os fios e borrife o produto no comprimento, para ajudar a encorpar o fio.

Com o modelador
Para conquistar esse efeito ondulado, lave os fios, aplique protetor térmico e escove levemente, usando o secador. Em seguida, use o modelador largo para enrolar a mecha, no sentido para fora. Conte até 30 e solte. Assim, o cabelo ganha um ar mais natural. Quando o penteado estiver pronto, use um pente de dentes largos para soltar as ondas. Finalize com um óleo para dar brilho.



Use spray de sal
Aplique o produto amassando os fios com as mãos, mas, se não quiser perder muito tempo, aposte no poder das tranças. Faça uma de cada lado e aguarde ao menos 30 minutos. Depois é só soltar e usar spray de brilho para espantar o frizz e estilizar o look.

Menos volume
Agora, se você faz parte das mulheres com muito volume nos fios, para este look da Gisele, vale fazer uma escova mais lisa. No entanto, para deixar os fios ondulados vale optar por um mousse e amassar com as mãos ou usar o modelador.

Não tente refazer a onda
Não mesmo! Com o tempo você pega o jeito e consegue e, inclusive, consegue até usar as ondas de acordo com o caimento do seu cabelo. Mas não tente deixar sua onda perfeita, isso não existe! O problema de você ficar refazendo a mesma onda é deixar os fios ainda mais ressecados, principalmente usando o modelador.

E aí, curtiu? Bora colocar as dicas do Rodrigo Cintra em prática?

[©Conteúdo protegido por direitos autorais. Texto: Rodrigo Cintra; imagens: divulgação. Todos os direitos reservados.]

14/05/2020

8 dúvidas comuns sobre cuidados de beleza durante a quarentena do coronavírus [dicas dos médicos]


Devido à pandemia do coronavírus, estamos passando por um período de isolamento social, o que faz com que vários de nossos hábitos rotineiros sofram alterações, levando, consequentemente, ao surgimento de uma série de dúvidas. 



Por exemplo, os aficionados por cuidados de beleza passam a questionar sobre como realizar sua rotina diária. Ainda há necessidade de aplicar protetor solar? Os cabelos devem ser mantidos presos? Os cosméticos podem ser contaminados? 

Para nos ajudar a tirar essas e outras dúvidas, um time de especialistas respondeu algumas perguntinhas. Olha só:

Preciso usar fotoprotetor mesmo dentro de casa?
Sim! Mesmo com as recomendações de isolamento social por conta do coronavírus, o uso do fotoprotetor dentro de casa é indispensável. "Isso por que, além da radiação UVA atravessar vidros e janelas, a luz visível emitida por dispositivos eletrônicos também pode causar danos à pele", explica a Dra. Paola Pomerantzeff. Então, aplique, diariamente, um protetor solar que deve ter FPS 30, no mínimo, e ser reaplicado a cada duas horas.



Em casa passo mais tempo no celular e computador. Como evitar o Tech Neck?
O uso constante de dispositivos eletrônicos pode favorecer o processo de envelhecimento do pescoço, levando ao surgimento de rugas na região. Esse problema é conhecido como tech neck e ocorre porque os movimentos musculares que realizamos com o pescoço para checar o celular e outros aparelhos produzem pequenas linhas que, com o passar do tempo, vão se acentuando, adquirindo o status de rugas e sulcos marcados. Mas a boa notícia é que é sim, possível, prevenir o problema. "Uma dica importante é, mesmo quando mexer nos dispositivos, manter a cabeça em um ângulo de 0º e a postura alinhada. O celular deve ser erguido na direção dos olhos. Além disso, lembre-se de estender os cuidados que você toma com o rosto para o pescoço e colo, utilizando sabonetes neutros, loções tônicas e séruns tensores formulados com ativos como hyaxel, ácido hialurônico e vitamina c.



Como realizar a rotina skincare se não devemos tocar a face?
Simplesmente lave bem suas mãos antes. A higienização com água e sabão, quando realizada corretamente, elimina de forma eficaz todos os tipos de germes e produtos químicos nas mãos, evitando que você fique doente. Mas para garantir que suas mãos estejam realmente limpas, lembre-se de realizar o processo por, no mínimo, 20 segundos.



O estresse desse período é prejudicial à pele?
Sim, pois o estresse aumenta a produção de radicais livres. Os radicais livres são as moléculas responsáveis pela oxidação e envelhecimento precoce das células, figurando entre os principais causadores de rugas e linhas de expressão. E não é apenas a pele que sofre com estresse, pois os hormônios liberados nesse processo também interferem no funcionamento do sistema imunológico e favorecem o acúmulo de gordura e celulite. Por isso, desestresse. Tente praticar meditação para esvaziar sua mente. Para quem está trabalhando em casa, vale a pena parar por 15 minutos a cada hora trabalhada para respirar, tomar um café ou simplesmente fechar os olhos. Após acabar de trabalhar, desligue seus neurônios. Cozinhe, faça exercícios físicos, brinque com seu filho, leia um bom livro, cuide da pele, qualquer coisa que o faça desconectar.



Preciso manter os cabelos presos todo o tempo?
A orientação de andar com os cabelos presos é voltada para os médicos que, geralmente, colocam a mão no cabelo e, em seguida, na máscara. Isso não quer dizer, porém, que você não possa tomar alguns cuidados extras em relação aos cabelos para evitar o contágio pelo coronavírus. Vale a pena manter os fios presos caso haja a necessidade de sair de casa, mas lembre-se de higienizá-los quando voltar. Além disso, preste muita atenção para não tocar nos fios caso suas mãos não estejam devidamente limpas.


Minhas mãos estão ressecadas por causa do álcool em gel. É normal? O que fazer? 
Devido à alta concentração de álcool em sua fórmula, o álcool em gel pode, sim, favorecer o ressecamento das mãos, principalmente porque a pele dessa região é naturalmente mais fina e possui menos glândulas sebáceas. Por isso, após o uso do álcool em gel, aplique um cosmético específico para as mãos, que deve ser formulado com ativos de alta propriedade hidratante, como ureia e ácido hialurônico. O mesmo vale para a higienização das mãos com água e sabão, já que quando realizada com frequência, o que é necessário nesse momento, também pode favorecer o ressecamento da região. Então, além de utilizar um hidratante para as mãos após lavar a região, vale a pena apostar no uso de sabonetes menos agressivos, dando preferência a fórmulas mais hidratantes.

Posso remover minhas cutículas em casa?
Não! Essa prática facilita a entrada de microrganismos que causam infecções, incluindo o coronavírus. Então, caso as cutículas te incomodem, o ideal é utilizar produtos que proporcionem hidratação e emoliência para manter as cutículas bonitas sem precisar retirá-las.



Cosméticos também podem ser contaminados pelo coronavírus?
As informações sobre a persistência do coronavírus em cosméticos ainda são escassas. No geral, os vírus não duram por um longo período de tempo fora do organismo, pois precisam de uma célula hospedeira para se replicarem. Mas estudos relatam que, dependendo da superfície, o coronavírus pode permanecer em atividade entre duas horas e três dias. Por isso, vale a pena tomar alguns cuidados para evitar a contaminação dos produtos de beleza. Por exemplo, caso você contraia o coronavírus, evite o uso de qualquer produto, bem como seu compartilhamento com os outros. Além disso, higienize com frequência as embalagens externas dos cosméticos, o que pode ser feito com álcool 70%, isopropílico ou detergente. Já o produto em si, uma vez contaminado, não deve ser tocado por alguns dias até que se torne seguro novamente, não havendo necessidade de jogá-lo fora. Isso se aplica principalmente aos cremes que, por terem menos álcool, são mais suscetíveis à contaminação. Já produtos com alto teor alcoólico, como tônicos, tornam o vírus inativo.



Estou tomando mais banhos para evitar contágio pelo vírus. Tem algum problema?
Sim. Primeiro é importante ressaltar que não há necessidade de aumentar a quantidade de banhos durante a pandemia do coronavírus. Para evitar o contágio, basta seguir as recomendações de segurança, higienizando as mãos com frequência, permanecendo em isolamento social, evitando o compartilhamento de utensílios pessoais e cobrindo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. Dito isso, tomar banhos em excesso pode ser, na verdade, prejudicial, principalmente agora no frio, quando tomamos banhos mais quentes. A água quente pode favorecer o ressecamento da pele, além de estimular a produção de oleosidade no couro cabeludo, causando o aparecimento de caspa e descamação.

Por fim, caso você ainda tenha alguma dúvida, o ideal é que você consulte seu médico, sem nem mesmo precisar sair de casa. No momento, grande parte dos médicos está realizando atendimentos on-line. A telemedicina é uma maneira de dar assistência aos pacientes nesse período. Através dela, é possível exercer teleorientação, que permite a orientação e o encaminhamento de pacientes em isolamento à distância; telemonitoramento, que possibilita que sejam monitorados, de longe, parâmetros de saúde e/ou doença; e teleinterconsulta, que permite a troca de informações e opiniões exclusivamente entre médicos para auxílio diagnóstico ou terapêutico. O que é proposto são orientações gerais, recomendações de direcionamento ao hospital, solicitação de exames, emissão de atestados, troca de receitas, terapêutica simples e medidas de suporte em um momento que os pacientes estão com o acesso restrito aos serviços de saúde. Então, converse com seu médico.

FONTES:
DRA. CLAUDIA MARÇAL: Médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da American Academy Of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). É speaker Internacional da Lumenis, maior fabricante de equipamentos médicos a laser do mundo; e palestrante da Dermatologic Aesthetic Surgery International League (DASIL). Possui especialização pela AMB e Continuing Medical Education na Harvard Medical School. É proprietária do Espaço Cariz, em Campinas - SP.

DRA. PAOLA POMERANTZEFF: Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), tem mais de 10 anos de atuação em Dermatologia Clínica. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina Santo Amaro, a médica é especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, e participa periodicamente de Congressos, Jornadas e Simpósios nacionais e internacionais. http://www.drapaola.me/

DRA. KÉDIMA NASSIF: Dermatologista e Tricologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Associação Brasileira de Restauração Capilar. Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui Residência Médica em Dermatologia também pela UFMG; realizou complementação em Tricologia no Hospital do Servidor Público Municipal, transplante capilar pela FMABC e em Cosmiatria e Laser pela FMABC. Além disso, atuou como voluntária no ensino de Tricologia no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. www.kedimanassif.com.br

DRA. BEATRIZ LASSANCE: Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e residência em cirurgia plástica na Faculdade de Medicina do ABC. Trabalhou no Onze Lieve Vrouwe Gusthuis - Amsterdam -NL e é Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery) e da American Society of Plastic Surgery. Além disso, é membro do American College of LifeStyle Medicine e do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida.

DR. JARDIS VOLPE: Dermatologista: Diretor Clínico da Clínica Volpe (São Paulo). Formado pela Universidade de São Paulo (USP); Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; Membro da Sociedade Americana de Laser, da SBD e da Academia Americana de Dermatologia; Pós-graduação em Dermatocosmiatria pela FMABC; Atualização em Laser pela Harvard Medical School.

DRA. ALINE LAMAITA: Cirurgiã vascular e angiologista, Dra. Aline Lamaita é membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, do American College of Phlebology, e do American College of Lifestyle Medicine. Formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a médica participa, na Universidade de Harvard, de cursos de pós-graduação que ensinam ferramentas para estimular mudanças no estilo de vida nos pacientes em prol da melhora da longevidade e qualidade de vida. A médica possui título de especialista em Cirurgia Vascular pela Associação Médica Brasileira / Conselho Federal de Medicina. http://www.alinelamaita.com.br/

DRA. ANA CAROLINA LÚCIO PEREIRA: Ginecologista, membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), especialista em Ginecologia Obstetrícia pela Associação Médica Brasileira e graduada em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro em 2005. Especialista em Medicina do Tráfego pela Abramet, a médica realiza consultas ginecológicas, obstétricas e cirurgias, atuando na prevenção e tratamento de doenças gineco-obstétricas com foco em gestação de alto risco.

DRA. MARCELLA GARCEZ: Médica Nutróloga, Mestre em Ciências da Saúde pela Escola de Medicina da PUCPR, Diretora da Associação Brasileira de Nutrologia e Docente do Curso Nacional de Nutrologia da ABRAN. A médica é Membro da Câmara Técnica de Nutrologia do CRMPR, Coordenadora da Liga Acadêmica de Nutrologia do Paraná e Pesquisadora em Suplementos Alimentares no Serviço de Nutrologia do Hospital do Servidor Público de São Paulo.

DR. PAOLO RUBEZ: Cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS) e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), Dr. Paolo Rubez é Mestre em Cirurgia Plástica pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP. O médico é especialista em Cirurgia de Enxaqueca pela Case Western University, com o Dr Bahman Guyuron (em Cleveland - EUA) e em Rinoplastia Estética e Reparadora, pela mesma Universidade, e pela Escola Paulista de Medicina/UNIFESP. http://drpaolorubez.com.br/

DR. MÁRIO FARINAZZO: Cirurgião plástico, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Chefe do Setor de Rinologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Formado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o médico é especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor de Trauma da Face e Rinoplastia da UNIFESP e Cirurgião Instrutor do Dallas Rinoplasthy™ e Dallas Cosmetic Surgery and Medicine™ Annual Meetings. Opera nos Hospitais Sírio, Einstein, São Luiz, Oswaldo Cruz, entre outros. www.mariofarinazzo.com.br

LUISA SALDANHA: farmacêutica e diretora científica da Pharmapele.

14/02/2020

falta de proteção UV é o maior agressor dos cabelos no verão; saiba qual produto usar


No verão, a gente tem de se proteger ainda mais dos raios do sol. Por isso, nunca é demais falar que, além da pele, o cabelo e o couro cabeludo também precisam de filtro solar para que não sejam prejudicados, principalmente pelos raios UV. 

Como muitas pessoas têm dúvidas sobre que produtos usar e como, compartilhamos a seguir as informações da Dra. Paola Pomerantzeff sobre o assunto.


Falta de proteção UV é o maior agressor dos cabelos no verão; saiba
qual produto usar

A Dra. Paola Pomerantzeff explica como o sol pode prejudicar o seu cabelo, caso não seja protegido corretamente.

Durante o verão, todo mundo sabe que a proteção solar para o rosto e corpo é essencial, mas o cabelo também deve receber atenção especial para não sofrer durante a estação, pois a combinação de calor, água salgada e cloro de piscina pode deixar os fios com aparência bastante ressecada

Estudos recentes revelam que a causa mais danosa aos cabelos durante o verão têm sido os raios ultravioletas do sol. “O nosso eixo capilar é composto de 80% a 90% de proteína. Como os raios UV têm capacidade de quebrar proteínas, é evidente que nosso cabelo sofre muito com a exposição ao sol”, explica a Dra. Paola Pomerantzeff, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). 

Então, como garantir que o cabelo esteja totalmente protegido? A dermatologista define que a melhor maneira de proteger o cabelo é usar um protetor UV: “assim como não podemos sair sem aplicar protetor solar na pele, o mesmo vale para o nosso cabelo. Os bloqueadores capilares funcionam tanto para a proteção dos fios quanto do couro cabeludo”, afirma.

Porém, é importante, para uma proteção satisfatória, escolher o filtro adequado. “O protetor precisa ser específico. Você não pode usar o protetor de corpo no cabelo, pois, como ele é um creme, não consegue atingir toda a fibra capilar. Além disso, o couro cabeludo pode ficar muito oleoso com esse produto”, explica a dermatologista. Os cabelos coloridos são os que mais sofrem com a exposição solar desprotegida, como explica a dermatologista: “A oxidação provocada pelo sol facilita a perda de pigmentos artificiais. Isso pode deixar a cor do cabelo apagada ou até manchada com o passar do tempo”.



Como proteger os fios antes e depois da exposição? A fórmula, necessariamente, precisa conter filtro contra raios UV. Alguns produtos, do tipo leave-in, saem rapidamente quando em contato com a água, então, o ideal é investir em uma linha de tratamento completa, que cuide do cabelo antes, durante e depois da exposição solar. A forma de utilização varia de um para o outro, porém, de forma geral, o produto deve ser aplicado nos cabelos ainda úmidos, mecha a mecha, massageando da raiz em direção às pontas. “Quando o uso é feito na praia ou na piscina, você deve espalhar o produto pelos fios antes da exposição e reaplicar depois de cada mergulho ou a cada duas horas”, recomenda a médica, que finaliza: “Não pense que o uso é necessário apenas na praia ou na piscina. Assim como devemos fazer com a pele, o uso do protetor solar no cabelo é indicado diariamente, quando a pessoa está em exposição direta, mesmo nos dias nublados. Outra forma de proteção é o uso de chapéus com proteção UV”, finaliza.

FONTE: 

DRA. PAOLA POMERANTZEFF
Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), tem mais de 10 anos de atuação em Dermatologia Clínica. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina Santo Amaro, a médica é especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, e participa periodicamente de Congressos, Jornadas e Simpósios nacionais e internacionais. http://www.drapaola.me/

13/01/2020

fuja do over: 7 exageros nos cuidados com a pele e cabelos que podem arruinar sua beleza



Hoje o assunto aqui é a respeito dos exageros que cometemos, muitas vezes, em nome da beleza - como tudo em excesso, esse exagero de cuidados, digamos assim, acaba nos prejudicando. 

Por isso, resolvemos compartilhar com você algumas informações bem bacanas de quatro médicos sobre o assunto que, com sua experiência, nos ajudam a sair dessas "ciladas". Vem conferir!



Fuja do over: 7 exageros nos cuidados com  a pele e com o cabelo que podem arruinar sua beleza

Dos fios de cabelo aos pés, saiba o que, em excesso, pode detonar a saúde da sua pele e do seu cabelo. 

Descubra sete momentos em que definitivamente o "menos é menos"

Você já deve ter ouvido que “tudo em excesso faz mal” e realmente existem muitos momentos na vida em que “um é bom e dois é demais”. Nos cuidados com a pele, isso não é diferente. Muitas vezes, podemos pensar que: lavar o rosto mais do que duas vezes ao dia pode ajudar a diminuir a oleosidade, usar muitos produtos aleatoriamente pode acelerar o rejuvenescimento da nossa pele, ou que ingerir os “superfoods” (os alimentos saudáveis da moda), em uma dose acima da recomendada, vai potencializar o efeito na pele... mas não! Não é assim que funciona! Para não sobrecarregar a pele e o cabelo, fique atento aos 7 exageros que – definitivamente – fazem mais mal do que bem à beleza:

1) Aplicar máscara capilar nos fios demasiadamente: embora esse produto faça parte da rotina de cuidados com o cabelo para mantê-lo saudável, é preciso tomar cuidado na hora de usar, pois, em exagero, o resultado pode não ser o esperado. “O uso frequente e em excesso de máscaras capilares, por exemplo, pode tornar o seu cabelo pesado e sem brilho. Isso por que as máscaras capilares são soluções concentradas para que possam atuar profunda e rapidamente. Logo, se forem utilizadas com muita frequência, o produto pode acabar se acumulando nos fios, tornando-os rígidos, opacos e quebradiços”, explica o Dr. Jardis Volpe, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Cabelos mais grossos, por exemplo, devem receber o tratamento com máscara capilar apenas uma vez por semana. Já os cabelos mais finos devem utilizar o produto a cada duas semanas”, explica. As máscaras capilares devem ser aplicadas apenas da metade dos fios até as pontas, pois é a região mais seca do cabelo, sempre evitando as raízes, já que o excesso do produto nesta área pode provocar o aumento da oleosidade no couro cabeludo, levando a problemas como a dermatite seborreica.

2) Lavar em excesso (overwashing): Muitas pessoas, principalmente com pele oleosa, abusam da limpeza facial com o objetivo de reduzir o brilho no rosto. O ideal é lavar o rosto de manhã e à noite, não mais do que isso, segundo a dermatologista e tricologista Dra. Kédima Nassif, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “O excesso de lavagem, ou seja, mais do que duas por dia, pode alterar a barreira de proteção da pele, gerar tanto ressecamento quanto o aumento da produção de oleosidade, além de poder causar uma dermatite de contato”, explica. Aumentar a oleosidade? Sim: “O excesso de lavagem altera a produção natural de oleosidade da pele, tornando a barreira de proteção alterada e deixando a pele mais suscetível ao ressecamento. Uma pele suscetível ao ressecamento vai, em contrapartida, ter uma produção maior de oleosidade, como uma reação do organismo para compensar – que é entendido como uma agressão. Se essa oleosidade passar do ponto, a pele sai de ressecada para extremamente oleosa”, completa a médica.

3) Esfoliar demais: A frequência com que se deve esfoliar o rosto é um fator que depende de cada tipo de pele, da estação do ano e dos procedimentos e tratamentos que estão sendo utilizados naquele momento. “E os intervalos precisam ser respeitados para que não irrite a pele, nem cause o efeito rebote, ou seja, o efeito contrário do esperado, estimulando a oleosidade, levando a abertura de poros. Em peles secas, o tecido pode ficar avermelhado ou sensível, se houver o uso excessivo do esfoliante, pois ocorre a retirada do manto lipídico natural de proteção e defesa do tecido, que mantém a microbiota natural”, afirma a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A médica explica ainda que os esfoliantes faciais devem ser aplicados com massagens suaves na pele, preferencialmente à noite, após a limpeza; e, de modo geral, não devem conter substâncias abrasivas em excesso, que arranhem a pele e que estejam em alta concentração, para não provocar microfissuras ou feridas que desequilibrem a integridade da barreira cutânea, facilitando assim a proliferação de micro-organismos que causam a perda da homeostase, levando a processos de dermatites e eczemas. Para não ter mais erro: peles mais secas, sempre com orientação do dermatologista, devem ser esfoliadas de uma a duas vezes por semana (em formulações com grânulos finos, de origem natural, associados a substâncias calmantes e hidratantes) e peles levemente acneicas e oleosa podem ser esfoliadas até três vezes por semana e, logo após a esfoliação, utilizar uma loção tônica adstringente com efeito anti-inflamatório e complementar com hidratantes aquosos e serosos.



4) Usar muitos produtos em sequência: Usar um creme em cima do outro não vai fazer milagres na sua pele. “Com relação aos cremes de tratamento, o anti-idade, o hidratante e o fotoprotetor estão entre os produtos realmente necessários para sua pele facial. Rotinas de beleza que incluem muitos produtos podem causar grandes problemas, como a dificuldade de penetração de um ingrediente e o fechamento dos poros”, explica o Dr. Jardis. Além disso, ao usar muitos produtos de maneira aleatória, há uma grande chance de cair em um erro de incompatibilidade química, no qual – além de problemas de pele como dermatite e ressecamento – o cosmético poderá ter efeito reduzido e anulado. “Por exemplo, existe uma preocupação de misturar o peróxido de benzoíla (medicamento antiacne) com o retinol, porque o peróxido de benzoíla é um potente oxidante e o ácido retinoico sofre ação de oxidação, tornando-se inativo”, afirma o farmacêutico Lucas Portilho, consultor e pesquisador em Cosmetologia e diretor científico da Consulfarma. “Quando você faz um tratamento orientado por dermatologista, a ação anti-idade pode ser adicionada ao hidratante no mesmo produto, e o médico ficará atento aos ativos”, afirma Lucas.

5) Usar qualquer produto: Se você é daquelas que adora um brinde, amostra grátis ou presentes, e não deixa de usar um cosmético na sua pele sem saber se realmente ele é indicado, saiba que pode estar cometendo um erro muito grande. “Incluir na rotina um produto skincare que serviu na pele da amiga sem consultar o seu dermatologista é um exagero que pode alterar o equilíbrio do pH e da microbiota da pele”, afirma o Dr. Jardis. De acordo com a Dra. Claudia, as peles mais oleosas e acneicas devem optar por filtros mais fluídos, de toque seco, filtros que tenham um veículo pouco gorduroso e de alta espalhabilidade, enquanto peles mais secas podem usar os cremes, as loções e as emulsões. O uso incorreto pode deixar a pele oleosa ainda mais brilhante e a pele seca ainda mais ressecada e descamando.



6) Ingerir em excesso alimentos considerados saudáveis: Muitos nutrientes exercem papel fundamental na saúde e beleza da pele. No entanto, quando passamos do limite de uma alimentação balanceada e abusamos da quantidade, até mesmo dos “superfoods”, podemos fazer um mal danado à pele. “A ingestão demasiada da vitamina A pode causar perda de cabelo e dos cílios, além de ressecar a pele”, diz a dermatologista Dra. Claudia Marçal para citar um exemplo. Fígado, ovos, agrião, cenoura, mamão, tomate e abóbora estão entre os alimentos com maior quantidade de vitamina A, que também está presente em muitos polivitamínicos (então, tome cuidado ao comprar). Alimentos ricos em fibras são essenciais para a boa saúde da pele, no entanto, especialmente quando consumidos em excesso, também podem trazer problemas, já que podem levar à prisão de ventre e desidratação. O próprio suplemento do soro do leite whey protein, o queridinho dos amantes da musculação, pode fazer mal, principalmente para pacientes com tendência à acne, por estimular a produção de oleosidade.

7) Lixar os pés: A esfoliação dos pés deve ser feita, mas sempre deve ser evitado o uso da lixa. “Quanto mais agressivo for o quadro de esfoliação, maior será o efeito rebote produzido pela pele. Num primeiro momento, nós podemos perder a capacidade natural de autoproteção, tirando o estrato córneo, não só o excessivo, mas o natural que protege os pés, abrindo a porta de entrada para fungos e bactérias. Além disso, podemos aumentar a sensibilidade dessa pele, no desenvolvimento de dermatite irritativa ou de contato, por andar descalços ou pelo uso de sapatos que nem sempre são feitos de materiais naturais”, afirma a dermatologista Dra. Claudia Marçal. Deve-se usar esfoliantes à base de cremes ou esfoliantes com microesfera em óleos. “Podemos usar sal grosso, numa emulsão com óleos naturais, ou mistura de açúcar com mel para fazer a esfoliação, que deve ser realizada em movimentos circulares e na região do dorso e planta dos pés e, logo depois, o uso de um bom creme hidratante à base de lanolina, vaselina, nutriomega 3, 6, 7 e 9, manteiga de karité, vitamina E, Pro-Vitamina B5 e ureia”, finaliza a médica.

FONTES:
DRA. CLAUDIA MARÇAL
É médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da American Academy Of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). É speaker Internacional da Lumenis, maior fabricante de equipamentos médicos a laser do mundo; e palestrante da Dermatologic Aesthetic Surgery International League (DASIL). Possui especialização pela AMB e Continuing Medical Education na Harvard Medical School. É proprietária do Espaço Cariz, em Campinas - SP.

JARDIS VOLPE
Dermatologista; Diretor Clínico da Clínica Volpe (São Paulo). Formado pela Universidade de São Paulo (USP); Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; Membro da Sociedade Americana de Laser, da SBD e da Academia Americana de Dermatologia; Pós-graduação em Dermatocosmiatria pela FMABC; Atualização em Laser pela Harvard Medical School.

DRA. KÉDIMA NASSIF
Dermatologista e Tricologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Associação Brasileira de Restauração Capilar. Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui Residência Médica em Dermatologia também pela UFMG; realizou complementação em Tricologia no Hospital do Servidor Público Municipal, transplante capilar pela FMABC e em Cosmiatria e Laser pela FMABC. Além disso, atuou como voluntária no ensino de Tricologia no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. www.kedimanassif.com.br

LUCAS PORTILHO
Consultor e pesquisador em Cosmetologia, farmacêutico e diretor científico da Consulfarma e Pesquisador em Fotoproteção na Unicamp. Especialista em formulações dermocosméticas e em filtros solares. Diretor das Pós-Graduações do Instituto de Cosmetologia e Ciências da Pele Educacional, Hi Nutrition Educacional e Departamento de Desenvolvimento de Novas fórmulas. Atuou como Coordenador de Desenvolvimento de produtos na Natura Cosméticos e como gerente de P&D na AdaTina Cosméticos. Possui 17 anos de experiência na área farmacêutica e cosmética. Professor e Coordenador dos cursos de Pós-Graduação com MBA do Instituto de Cosmetologia e Ciências da Pele Educacional. Coordena Estágios Internacionais em Desenvolvimento de Cosméticos na Itália, França, Mônaco e Espanha. Atua em desenvolvimento de formulações para mercado Brasileiro, Europeu e América Latina.

dormir de cabelo molhado prejudica os fios e o couro cabeludo


Quantas vezes você dorme com o cabelo molhado? Pare, pense e, se for sempre ou muitas vezes, você pode estar prejudicando o seu cabelo. 

Hoje, por aqui, as informações são a respeito desse hábito que muita gente tem e que pode ter tudo a ver com os problemas capilares. Confere as informações que a Dra. Kédima Nassif nos passou sobre o assunto.



Dormir de cabelo molhado prejudica os fios e o couro cabeludo

Dormir constantemente com os fios molhados pode resultar em danos a curto, médio e longo prazo. Conheça os problemas que a prática pode trazer.

Quem não gosta de chegar em casa e, após um dia exaustivo, tomar um banho revitalizante e se jogar na cama para dormir? Com a correria do dia a dia, muitas vezes nos esquecemos ou simplesmente negligenciamos o ato de secar o cabelo antes de dormir. Mas será que faz mal dormir com os fios molhados? A resposta é sim. “Quando dormimos com o cabelo molhado, os fios ficam mais frágeis e propensos à quebra que provém do atrito com o travesseiro, podendo trazer tanto consequências imediatas quanto pro futuro”, explica a Dra. Kédima Nassif, dermatologista e tricologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Associação Brasileira de Restauração Capilar.

Esse não é o único problema. Dormir com o cabelo molhado não prejudica apenas a força dos fios, mas também pode levar a uma série de problemas ao couro cabeludo, incluindo caspa, dermatite e infecções fúngicas. “O cabelo molhado cria um ambiente ideal para a proliferação de fungos. Além disso, pode ocorrer alteração no pH da região, provocando infecções, como a dermatite seborreica, cujos sintomas vão desde a caspa até feridas graves no couro cabelo e queda dos fios”, reforça a Dra. Kédima.

Por isso, apesar de tentador, vale a pena tomar um cuidado maior para preservar as madeixas e o couro cabeludo. Segundo a tricologista, deixar os fios secarem naturalmente continua sendo a forma mais saudável, porém, nem sempre é possível; nesse caso, o uso do secador torna-se necessário. “Para prevenir os maus tratos da secagem, aplique um protetor térmico antes de iniciar a secagem; dessa forma seus fios ficam muito mais protegidos. Além disso, deixe o aparelho a uma distância mínima de 20 centímetros do couro cabeludo e evite usar a temperatura máxima do secador, pois o calor excessivo é prejudicial”, recomenda.


Em último caso, quando não há tempo disponível ou ânimo necessário, dá para dormir com os fios úmidos de modo que os prejuízos sejam minimizados: “Não é aconselhável, mas não precisa ser o fim do mundo. Depois de lavar a cabeça, retire pelo menos o excesso de água com um secador ou espere até que o cabelo fique apenas úmido. Outra recomendação é pentear os fios com um leave-in ou um desembaraçador e, em seguida, trançar os cabelos levemente. Isto fará com que os fios não embaracem durante a noite. Você pode também trocar as fronhas e lençóis de algodão por cetim, pois o tecido oferece menos atrito com os fios. Mas lembre-se: não faça dessa prática um hábito. O ideal é dormir com os cabelos devidamente secos”, finaliza.


FONTE:

DRA. KÉDIMA NASSIF
Dermatologista e Tricologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Associação Brasileira de Restauração Capilar. Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui Residência Médica em Dermatologia também pela UFMG; realizou complementação em Tricologia no Hospital do Servidor Público Municipal, transplante capilar pela FMABC e em Cosmiatria e Laser pela FMABC. Além disso, atuou como voluntária no ensino de Tricologia no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. www.kedimanassif.com.br

23/09/2019

por que jovens podem ter cabelos brancos? [dicas do médico]

::::: por equipe :::::

Você já parou pra pensar por que jovens podem ter cabelos brancos? Definitivamente, sempre pensei sobre isso porque ter cabelos brancos foi algo precoce por aqui. Por isso, hoje compartilhamos as explicações das Dra. Paola Pomerantzeff e da Dra. Claudia Marçal a respeito das razões que levam os cabelos dos jovens a ficarem branquinhos. Confere as explicações a seguir!



Relacionado com a genética e o estresse oxidativo, que danifica as células produtoras de melanina, o processo de surgimento dos cabelos brancos também pode ser acelerado com o tabagismo e a exposição à poluição.


Apesar de ser mais comum após os 40 anos, não é raro encontrar jovens que contam com alguns fios brancos no cabelo. Por que isso ocorre exatamente? “Normalmente, os fios brancos surgem após os 30 anos e em decorrência de fatores genéticos, formação de radicais livres, períodos de maior estresse físico e emocional, mas, às vezes, estão presentes até mesmo no nascimento, por conta de doenças genéticas. O bulbo apresenta um número limitado de melanócitos, células capazes de produzir a cor (melanina) e, quando esse estoque termina, aquele bulbo irá produzir apenas fios brancos”, afirma a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia. “Esse processo, conhecido como canície capilar, pode ocorrer de forma precoce antes dos 20 anos de idade. Quando isso acontece, é importante procurar um dermatologista para exame e diagnóstico. Pode ser apenas uma forma familiar (genética) de canície familiar ou pode estar relacionada a déficits nutricionais (como de vitamina B12) ou a patologias (vitiligo, alopecia areata, alterações da tireóide). A forma familiar precoce não tem nenhuma gravidade ou significado clínico”, acrescenta a Dra. Paola Pomerantzeff, dermatologista, membro da SBD.

Segundo a Dra. Paola, a canície é pré-determinada geneticamente, tanto seu início (com quantos anos se iniciará) quanto seu tempo de progressão (em quanto tempo a pessoa estará com todos os fios de cabelos brancos). Mas o estresse oxidativo também está envolvido no processo, segundo a Dra. Claudia: “As células produtoras da melanina são danificadas pelo estresse oxidativo acumulado ao longo dos anos e, também, o empacotamento e migração do pigmento para dentro do fio não ocorre com eficácia. O resultado é o surgimento dos primeiros fios brancos.”



De acordo com a médica, como o estresse oxidativo acelera a canície, o tabagismo e a exposição à poluição devem ser evitados, já que produzem muitos radicais livres. “O estresse é reconhecido como um liberador de mensageiros pró-inflamatórios, o que pode piorar o processo de estresse oxidativo e acelerar o embranquecimento dos fios. Isso acontece em situações de estresse contínuo, por exemplo, pessoas que passam por um período de estresse e ansiedade por dois ou três anos, por conta do trabalho e do estilo de vida. Com isso, os cabelos grisalhos aparecem antes do previsto”, diz a Dra. Claudia Marçal.

Como o cabelo branco tende a sofrer mais com os efeitos nocivos da radiação UV, além de ser mais ressecado, mais poroso, com mais tendência a ficar amarelado e mais suscetível à ação dos radicais livres, ele exige mais cuidados, principalmente para sua hidratação e proteção

“Por fim, é sempre importante consultar um dermatologista, que poderá indicar fórmulas orais com vitaminas e ativos para tornar o cabelo mais forte e resistente”, finaliza a dermatologista Dra. Claudia Marçal.

FONTES:
DRA. CLAUDIA MARÇAL
É médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da American Academy Of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). É speaker Internacional da Lumenis, maior fabricante de equipamentos médicos a laser do mundo; e palestrante da Dermatologic Aesthetic Surgery International League (DASIL). Possui especialização pela AMB e Continuing Medical Education na Harvard Medical School. É proprietária do Espaço Cariz, em Campinas – SP.

DRA. PAOLA POMERANTZEFF
Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), tem mais de 10 anos de atuação em Dermatologia Clínica. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina Santo Amaro, a médica é especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, e participa periodicamente de Congressos, Jornadas e Simpósios nacionais e internacionais. http://www.drapaola.me/

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