20/07/2020

conheça os 5 erros que podem detonar sua pele durante a quarentena [dicas da médica]

::::: por equipe :::::


É, estamos em quarentena, os dias mais frios do ano chegaram e o uso constante de máscara facial é uma realidade em nossa vida. Mas será que, em conjunto, esses fatores podem ser detonadores da pele, uma vez que podem ser responsáveis pelo "abandono" do skincare? 

Por outro lado, como passamos muito tempo em casa, será que precisa mesmo manter aquela rotina toda de cuidados com a pele que tínhamos antes da pandemia de covid-19?

Para saber mais a respeito, resolvemos bater um papo com a Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Vem saber tudo!



Mesmo não expondo a pele aos agressores ambientais, por conta do isolamento social em virtude do Novo Coronavírus, nossa pele ainda sofre com as baixas temperaturas e o tempo seco, características do tempo mais frio. “Como a pele produz menos oleosidade natural, o ressecamento, a descamação, a sensação de incômodo e até a vermelhidão aparecem principalmente na pele do rosto”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “A pele, quando não é cuidada de maneira propícia no frio, acaba refletindo, diretamente, essa falta de cuidado, ficando mais avermelhada e irritada, ressecada, pelo baixo grau de umidade que temos neste período, sendo necessários cuidados especiais”, acrescenta. Para evitar alguns problemas, conheça os 5 erros básicos que devem ser evitados:

1. Não passar protetor solar — Não tem jeito, o fotoprotetor é de uso diário e eterno. A radiação ultravioleta, também no inverno, provoca danos que comprometem a estrutura de sustentação da pele, causando o aparecimento precoce de rugas e flacidez, além de manchas como reação à fotoexposição. E isso mesmo dentro de casa, já que ela ultrapassa vidros e janelas. A orientação continua a ser a de reaplicar o fotoprotetor de quatro em quatro horas em ambientes fechados. O filtro deve ter dióxido de titânio ou óxido de zinco na formulação: esses são bloqueadores físicos importantes.



2. Esquecer dos hidratantes e cremes reparadores — O ideal é buscar produtos cujos veículos sejam à base de fosfolipídeos, que formam uma segunda pele e a protegem de forma mais efetiva, diminuindo a perda de água por evaporação. Os ácidos hialurônicos de alto e baixo peso molecular associados são indicados para estimular a produção de hidratação natural em todas as camadas da pele. Com relação aos cremes reparadores, eles são fundamentais e podem ser usados à noite. Não podemos esquecer dos antioxidantes que são substâncias com capacidade de reparo celular e que atuam contra os radicais livres, que são produzidos também por conta da má alimentação típica desse período em casa.



3. Esquecer dos pés, mãos e corpo — Hidratar essas regiões é fundamental. No caso dos pés, passar o hidratante à base de ureia e glicerina e cobrir com filme plástico ajuda a pele a absorver o produto mais facilmente. Nas mãos, invista nos ácidos hialurônicos. No corpo, a hidrataçào deve ser eficiente e diária.



4. Abusar dos retinóides — Para tratamento de acne, manchas e rejuvenescimento facial, os retinóides são excelentes opções e, geralmente, são prescritos no outono-inverno. Mas eles devem ser usados com parcimônia e orientados por dermatologista. Seu uso contínuo pode causar hipersensibilidade cutânea, vermelhidão e irritabilidade. Dependendo da sensibilidade da pele, algumas substâncias podem ser usadas como alternativas naturais, mas o melhor é consultar seu médico por telemedicina para saber a melhor opção.



5. Tomar banhos muito quentes — Ficar mais de 15 minutos em uma ducha quente é mais que o suficiente para comprometer a camada hidrolipídica da pele, que segura a hidratação. Dessa forma, a pele perde seu manto lipídico, o que compromete sua função de barreira. O ideal é banho morno e, logo após, finalizar com hidratação. 



Nada de deixar a pele de lado, hein?! Combinado?

FONTE
DRA. PAOLA POMERANTZEFF, Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), tem mais de 10 anos de atuação em Dermatologia Clínica. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina Santo Amaro, a médica é especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, e participa periodicamente de Congressos, Jornadas e Simpósios nacionais e internacionais. http://www.drapaola.me/

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